“Aquele jeito meio atrapalhado, meio... Maísa Ludwig Van

“Aquele jeito meio atrapalhado, meio complicado, meio chato de ser. Aquele sorriso perfeito, aquela boca que eu desejo, aquela cara de homem das cavernas, aquele abraço que preciso, ele. Ele que está comigo quando meu mundo desaba, e segura ele pra mim quando me abraça apertado abafando meu choro escondido. Ele que me ganha com um suspiro, um cheiro e pronto! O dia já se iluminou.
Ele que me arranca sorrisos o dia todo. Que de toda e constantes vezes me dá motivos pra me manter sorrindo ainda que as coisas estejam difíceis. Porque a felicidade dele me faz feliz. É como num ciclo, onde tudo acontece. E as coisas se renovam de forma constante. E tudo é sempre novo, cada cheiro, cada textura, cada sensação. Onde todas as vezes são como as primeiras: o frio na barriga, as mãos geladas, os batimentos acelerados. E quando eu volto a saudade é tão grande quanto a que levei comigo pra vê-lo. Porque aos meus olhos ele tem o sorriso mais lindo do mundo. E como não rir vendo ele? Aquele sorriso, e aqueles olhos! Ah! Aqueles olhos de um tom que leva vermelhidão a minha face quando me encaram. São aqueles olhos que fazem brotar aquela esperança verde ainda que o dia esteja cinza. Porque olhar pra eles ao fim do dia, faz tudo valer a pena.
Porque aos meus ouvidos não existe som melhor pra ouvir numa tarde de sábado senão a aquela voz rouca e abafada, principalmente quando parece um urso. Ouvir aquela gargalhada irritantemente linda não tem preço e não tem como não sorrir ao ouvir ela.
Porque eu sei quando me sinto sempre que estou perto dele. E por Deus! Eu quero tanto continuar me sentindo assim sempre. Porque esse ciclo é a melhor coisa que tenho. Porque naqueles dias nossos, só nossos, tudo fica lindo, feliz e dourado. Os ‘bom dia’ no meio da rua, a gente que eu não conheço mas merecem, são sorridentes e saltitantes. Porque amanhecer e te mandar uma mensagem enorme pedindo para acordar é magnífico. Porque nesses dias que são meus e dele, são como o número 4. Porque mesmo que não faça sentido nem pra ele, nem pra vocês, eles são as minhas numerações favoritas. Porque ele me dá o infinito naquelas horas contadas.
Mesmo quando as coisas não vão bem, e as brigas tenham aumentado, e a meia noite eu precise de um abraço, cansado ou não, ele vem até mim e me ampara.
Cada detalhe daquele corpo é lindo. Aquele jeito meigo e retardado me encanta, aquelas idiotices que ele costuma dizer me fazem rir como criança. Amar ele é tudo que eu tenho de melhor pra dar. Eu faria qualquer coisa hoje, amanhã, semana que vem, daqui a 1 ano e 3 dias por ele. E como recompensa, ele faria o mesmo e até mais por mim. Como em um ciclo de escolhas e reciprocidade, onde nada é perfeito e não somos iguais, onde nós discutimos e ficamos mal, onde ele fica contente e eu sou feliz. Ele me tira sorrisos que mais ninguém consegue tirar e eu o amo por isso. Eu o amo por nenhum motivo e por todos eles. Eu o amo porque é assim que tem que ser. “