Como posso não afligir-me.... Com as... IsabelMoraisRibeiro
Como posso não afligir-me....
Com as pétalas que voam........
Para longe...longe do meu coração...
Somos como as rosas que morrem....
Que ficam em cinzas franzidas......
Intactas pelo nosso jardim....
Mortas...secas ...sem vida...
Sem lembranças...sem esperança....
Ficamos sem cabeça.....
Sem mente sã.....sem inspiração...
Para andar para a frente.....
Sem palavras...sem pensamentos...
Cansada..... e farta de horários
Saturada desta prisão...
Que me prende os sentidos...
Com amarras de ferro....
Onde deixo o aroma dos meus espinhos...
Espinhos que rasgam a carne....
Ao longe.....o vento fala de mim....
Que toda a minha criação
Por favor volta esperança...volta....
Que eu... preciso muito de ti..!!