“O céu tá me chamando, repetindo... Me
“O céu tá me chamando, repetindo aquelas cores do dia vinte e sete: meio azul, meio turquesa, meio a cor do seus olhos, meio tudo, “tudo, tudo que não me deixa em paz” e o fio está por um fio, os fios grossos dos seus cabelos negros que agora não mais se encontram por entre os meus dedos. ah, moça… o meu sonho ruim é constante e corta e fere, fere e necrosa, e a ferida está aberta como nunca esteve antes. descobri que se você viesse (mas você nunca vem) a dor seria a mesma, mas o estrago menor. eu não tô aguentando mais, traz teu colo e as curvas do teu pescoço pra me abrigar por alguns segundos. traz teu cheiro pra grudar na minha roupa novamente. Vem de novo e faça com que eu acredite que a vida pode ser bonita, mesmo que somente por algumas horas. As tuas músicas não param de tocar e os teus poemas ficaram gravados na minha pele, as tuas fotos estão grudadas em minhas paredes desmoronadas e o teu rosto está colado na minha iris castanho-escuro e parece que dali não sai jamais.”