Palavras... Quantas desperdiçamos,... Nilton Mendonça

Palavras...

Quantas desperdiçamos, pronunciadas ao vento, pras pessoas, e até mesmo em nossos conflitos mentais sozinhos. Não foram poucos os poetas que em meio a um turbilhão de pensamentos as escreveram para expressar suas ideias ou fazerem declarações inimagináveis.
Palavras em vão ou verbalizadas muitas vezes até sem querer, mas, proferida para desabafar ou confortar ao outro. Saídas em forma de poemas de versos declaradas em jornais ou eternizadas em livros, são elas assim simples, mas eficaz para alma, são elas proferidas mesmo assim, simples assim, as Palavras.
Palavras, onde ansiamos pronuncia-las desde bebês que nos ensaiam silaba a silaba até formarem diversas, até mesmo palavrões. Na infância é uma loucura e quando gaguejamos as palavras Papai e Mamãe é motivo de risos, aplausos e euforia. Na adolescência são elas motivo de revolta ou rebeldia e é só ouvir uma provocação que saí um palavrão maior que a nossa própria estatura e quando algo nos deixa sem voz logo nos exigem ``Fala Menino(a)´´
As palavras vão nos levar a diversas situações desde as declarações, juras e promessas, sem as mesmas tudo é silêncio e solidão. Não há um só ser que consiga ficar sem voz por muito tempo pois são as palavras a maior expressão de qualquer sentimento seja riso ou dor. Até as pessoas mudas não conseguem ficar em silêncio, e arriscam mesmo que de forma esquisita dizer algo.
Palavras sejam elas pequenas, ou grandes são as mesmas com as quais vamos aprender e ensinar. Por isso devemos usa-las em sua forma mais bonita para fazer o bem tanto aos outros quanto a nós mesmos. Que a paz esteja sempre em nossos corações ou quem sabe em nossa mente.