Ser, SER HUMANO Boa parte do material... Luis Antonio Pasito

Ser, SER HUMANO
Boa parte do material ainda reciclável que havia espalhado pelos confins do universo em forma de energia densa já está onde deve estar; sendo materializado em carne, muita gordura, osso e pouco cérebro, dadas as constatações, embora, muito ainda para aprender sobre o que é Ser humano.

Aprendizado que vagarosamente ocorre através de muita experiência e muito sofrimento, e assim permanecerá se as coisas continuarem no mesmo vetor em que se encontram.
Não há no universo ser capaz de articular pensamentos e cometer ações mais rasteiras e vis quanto as que o homem tem cometido em sua trajetória pouco inteligente contra àquele que chama de semelhante; em muitos movimentos de irmãos.
Sem falso moralismo, estamos vivenciando a new Babilônia, reproduzindo Sodoma e Gomorra, festas de Baco por toda parte, imperialismo camuflado pela falsa democracia, distribuição farta de migalhas jogadas como seva, verdadeiro retorno aos tempos mediáveis, apenas armas mais sofisticadas e muita astúcia, todavia, sem código de honra algum.

Muitos hipócritas criticam as chacinas, criticam as atrocidades de Hitler, pedem a cabeça dos tidos como criminosos da humanidade, e, ninguém até agora pediu a cabeça dos bons moços responsáveis pelas vidas roubadas com as duas bombas atômicas, a propósito, isto não foi atrocidade, foi um ato necessário, não é?
A corrupção romana se repete á vista de todos nos principais centros de governo e tudo parece ser normal; a inteligência cedeu lugar à esperteza e a habilidade cerebral; o homem ainda se vende por dinares, ainda mais ordinários. O medo é trazido à tona como se fosse a invasão de Átila, só que por intermédio da bandidagem, que parece assumir o poder.

O que acontece de bom é para sanar o que está podre e corrompido.
Falsa cura, não tem profundidade, puramente atos comerciais, acordos invisíveis entre indústria alimentícia, laboratórios farmacêuticos, pode público e gente metida á sarada.

Há um bom caminho sim - cuidar uns dos outros, assim como faziam os soldados do exército de Esparta.
Não como soldados impiedosos, más, como seres humanos que ao se deparam com outro verifica neste a existência de uma alma, talvez menos evoluída ou ainda ignara.
O encontro espetacular entre as almas cedeu lugar à pressa e a correria, perdeu de vista o sentir, cedeu lugar à satisfação de desejos imediatos e passageiros.


Tem como ser muito melhor; se a vontade da alma projetar amorosidade, animo; um novo mundo sem doenças, sem fome, sem matança poderá surgir bem na frente dos olhos.

Porque tudo está dentro.