Nem bem... Neymar... muito pelo... Marinho Guzman
Nem bem... Neymar... muito pelo contrário.
Para o bem ou para o mal, a Copa veio mas já foi. Pelo menos para nós.
Vi pouca gente recriminando nossa candidatura para sede, aliás, fizeram até torcida uniformizada e carnaval pela “eleição”.
Depois, muita gente torceu para dar tudo errado, mais por torcer, do que pelo tamanho das contas a pagar.
Foram muitos pontos positivos e o País ficou mais conhecido pelas belezas naturais do que pelo futebol medíocre que jogou.
Se a mídia não negou informações, não tivemos mais crimes do que estamos acostumados na luta diária pela sobrevivência.
Os aeroportos suportaram incrivelmente o volume de usuários, não caiu nenhuma arquibancada nos estádios, não houve mortandade de turistas incautos, mesmo dos que fizeram das favelas atração turística.
Podemos ter ganho muitos dólares e euros com os turistas que vieram de todas as partes, mas há notícias de que o comércio não ligado diretamente ao evento perdeu muito pelas interrupções voluntárias e pelas obrigatórias, aqui, o empregado tem direito de faltar ao serviço sem justa causa e ainda “comprovar” que estava doente com atestado falso.
Nesses dias o povo pareceu letárgico, anestesiado, igualzinho como historicamente se descreve, nos antigos impérios onde se mantinha o poder à custa de pão e circo.
Por aqui, foi pizza e circo porque o Judiciário se aproveitou do picadeiro para aumentar os salários dos palhaços.
Acabou! Nem bem, nem mal e o Neymar, coitado, quase acabaram com ele como acabaram com o futebol do Brasil.
See you daqui a quatro anos na Rússia, agora é trabalhar.