Perco-me no que escrevo, nem sempre... Brennda A Freire
Perco-me no que escrevo,
nem sempre estou certa do que tenho que escrever,
como se algo me tomasse e assim saísse às coisas que mais tento omitir, não são todos que entendem o que digo e muito menos o que escrevo. Não tenho um rumo definido e não direciono as minhas palavras, elas veem naturalmente. Como chegam as quatro estações do ano. Como um vento sopra e de repente vem chuva. Surpreendo-me com o que leio, como se uma paz começasse a brandir no meu coração. Eu me perco nas estradas da vida, me acho nos meus próprios pensamentos. Eu vejo uma lagrima caindo, tento escrever algo que me reconforte. A cada vírgula que acrescento a cada palavra que escrevo me sinto liberta, como se nunca tivesse me prendido em um quarto escuro. Meu auxílio, minha paz, meu sorriso está nisso que faço. Sustento-me com cada palavra que escrevo me sinto cada vez mais completa a cada ponto final.