Tão grande a tranquilidade dos fúteis;... Jessica Lima
Tão grande a tranquilidade dos fúteis;
Que só se preocupam com coisa inúteis;
Ao espelho contemplam a superficialidade;
E nada os incomoda, porque de fato não sabem nada de verdade.
Ó bênção que se encontra na ignorância;
Que o conhecimento que se tem é de uma criança;
Que nada nunca aprendeu de fato por pura arrogância.
Como são simples os tolos;
Que tem álibi por não saberem de nada;
Por nunca terem construido sabedoria e ter adquirido este tesouro.
Talvez nós sejamos os loucos, por que largamos a simplicidade e a inocência, pra entender o porquê deste mundo estar tão torto.
E talvez sejamos burros, por adentrar a nós mesmo, muito além do reflexo de um espelho.
Mas uma vez que se cava o terreno da sabedoria, nunca mais volta a se aterrar;
Pois os olhos mudam, muda a vida, muda a maneira de o mundo enxergar.
Não me permita ser alguém, que veja o mundo no seu mínimo.
Pois os fúteis fazem isso, e não quero este domínio.
Sei que é mais fácil não ver;
Mas prefiro a luta pelo mal conhecer.
Ah quão vida fácil as dos tolos;
Mas me de a dificuldade, ao invés deste terreno frouxo.