De manhã, quando chove, a presença da... Ivan Martins
De manhã, quando chove, a presença da mulher que a gente ama torna o mundo mais fácil, não mais difícil. Quando é o caso de reclamar, ou exibir fraqueza e perplexidade diante do insolúvel, ela está lá. Assim como estamos para ela. Às vezes, a gente ri de tudo e a vida parece uma taça de champagne borbulhando. Leve, leve, leve. Em outras ocasiões, partilha-se o intolerável de mãos dadas. Assim vamos: ao som de uma melodia imperceptível, dançando juntos, cada um com a sua carga, como um par de caramujos obstinados e felizes.