Caros Amigos Acredito que somente é... Marcos Olandoski
Caros Amigos
Acredito que somente é possível a oposição vencer uma eleição no Brasil se for garantida a honestidade das urnas eletrônicas, principalmente se as pesquisas de opinião apontarem nas vésperas da eleição pequena diferença entre os candidatos.
A nossa opinião é no sentido que seja realizada uma eleição paralela.
A seção jurídica da campanha deve solicitar liminar ao TRE solicitando a realização de eleições paralela.
No momento do embarque das urnas para transporte, são sorteadas 0,1% das mesmas para serem retiradas do transporte, e são substítuidas por urnas reservas.
As urnas retiradas são guardadas em uma sala do TRE na capital, e a sala é lacrada.
No dia e hora de inicio da eleição a sala é aberta, as urnas são ligadas, e os fiscais dos diversos partidos votam de acordo com a lista de eleitores cadastrados em cada urna, anotando seus votos na lista de eleitores.
Na hora do encerramento da eleição as urnas são encerradas e o relatório emitido e comparado com as listas dos votos.
Esta petição poderá ser realizada por qualquer seção jurídica de qualquer partido da coalizão.
A petição terá que ser solicitada por estado ao TRE da capital do estado, em épocas diferentes.
Não será possível realizar uma petição única ao TSE pois isto originará uma discussão sobre a urna a nível nacional, e a tendência do TSE é negar a petição para defender a lisura do processo.
O processo citado permite garantir a correta operação da urna no local de votação.
Foi a mim solicitado a opinião sobre um método para garantir que o fechamento total da eleição seja também garantido.
Neste caso podemos citar o método utilizado pelo Candidato a Governador Brizola na eleição no Estado do Rio de Janeiro.
O partido no caso o PDT estruturou um portal na WEB onde cada fiscal chefe de seção poderia lançar os votos de todas as urnas da seção.
Deste modo depois de encerradas a votação e fechadas as urnas, é emitida uma cópia do relatório de cada urna para o fiscal de cada partido. O fiscal da seção junta todos os relatórios e digita no portal do partido o relatório completo.
O programa no servidor do partido realiza a totalização em paralelo com o TRE e TSE.
Qualquer diferença pode ser verificada.
Estamos realizando um novo acréscimo a este artigo devido aos fatos mais recentes.
Em todas as eleições o STE permitia a um grupo de especialistas, normalmente professores das melhores universidades realizarem uma análise das urnas antes das eleições. Embora fosse uma análise muito rápida pois era dado um tempo limite para análise em torno de 10 horas, mesmo assim para pessoas conhecedoras de computadores e especialistas em software era possível realizar uma análise razoável.
Nesta eleição o STE não permitirá esta análise. Em substituição a esta análise foi nomeada uma comissão de juízes do próprio STE e TREs para realizar esta análise.
Deste modo podemos supor, não que isto seja verdade, mas podemos supor que foi acrescentado um pequeno módulo WiFi ou Bluetooth nas urnas que permitirá um celular, netbook ou notebook se comunicar com as urnas na própria seção onde está sendo realizada a votação, inserindo na mesma uma tabela do resultado da votação e em seguida apagando o programa que realizou esta operação.
Ou seja os dois métodos explicados no inicio deste artigo perderão totalmente a sua eficácia, pois as urnas que estão realizando a votação paralela não estão sofrendo alteração de sua votação final, e a totalização geral simplesmente estará conferindo um resultado já modificado na totalização de cada urna.