Os ventos o levem que os mares o tragam... celso roberto nadilo
os ventos o levem
que os mares o tragam
todos sejam merecedores
tanto mercadores
sejam ventos
o transferidor de sonhos
consolador eterno
em muitos mares
desejos pacíficos
dentro de todos mercadores
desdenho por fatos
abanados apenas
pelo leve ar
sobre tudo e solidão
que caminha
no imenso pensamento
desejo eterno
num mar sempre o patamar
monstro profundo
entres mare da profundezas
leves astronautas
puros desejos
no caminho da solidão
ventos o levam
tão poucos meramente
um pedaço do céu
perdeu se no eterno
consolador devastador
mares de sonhos
meros desejos
espalhados no imenso desejo
por apanas um momento
passado por um desejo
embrulhado num monstro
de qualidades se passado
apenas centenas de mares
a profundeza de desejo
amor por amor intenso
pavor no eterno céu
sonho devastador
puro testemunho
meramente tanto desejou
impuro acabou se
o mar secou
pelo ato que transformou
tão pouco se doeu
tão pouco morreu
divino morreu
num passado distante se perdeu
meros desejos se marcou
apenas centenas pereceu
nada recomeçou
apenas começou
um fato devastador
um mare retalhou
profundo se mostrou
seco morto no fel
mero produto
tão puro fora
um anjo perdido
caído do céu
tão pouco morreu
apenas adormeceu
nesse mar
que pereceu
então choveu
nada viveu
apenas o mar
transformou
morreu
num fonte de desejo,
nesse corpo nu.