De volta à casa Almas vividas de... Paulino Cavala
De volta à casa
Almas vividas de nostalgias
De volta a casa
Sou eu quem caminha
No ver do afogo de quem
Não tem farpela para vestir
Sua pobreza, nem tesouros
Para trajar as suas premências
Quem é digno então
De receber a dignidade?
De amealhar do Ser irrepreensível
Sem atentar a amargura?
Sou eu quem jornadeia
Mas, jamais caminhei pelo caminho
Pela mente caminho, guarnecido
Da análise do ser execrado