Deixo morrer á alma em espelho infinito... celso roberto nadilo
deixo morrer á alma
em espelho infinito morto,
imensos sonhos não cabem no teu oceano,
a musica morreu minha alma se foi,
o sentido perdeu infinito.
sensações num mar morto de desejo,
ninguém compreende que tudo morreu,
que vento se perdeu
que nada tem sentido em um infinito morto,
as horas são as mesmas de ontem...
nada tem cores nem vida...
qual sentido de ser perdido no infinito,
deixei a vida muito tempo não á porem(...)
nem lamentos apenas o vazio...
obstinado pelo imenso sentido...
tão ao fel destilado no tal para sempre...
então o que vida sem destino tão frio...
dores profundas em tuas cicatrizes...
sem destino o tempo tão perdido...
nem vasto lamento em tanto alento...
marcados numa fronteira de compaixão...
vidros de calamidades, perdido na solidão...