Nó Estou perdidamente emaranhada Em... Flora Figueiredo
Nó
Estou perdidamente emaranhada
Em seus fios de delícias e doçuras.
Já não encontro o começo da meada,
Não sei nem mesmo
Se há uma ponta de saída
Ou se a loucura
Vai num ritmo crescente
Até subjugar a minha vida.
Não importa.
Quero seus nós de seda
Cada vez mais cegos e apertados
A me costurar nas malhas e nos pelos.
Enquanto você me amarra,
Permanece atado na trama do novelo.