Uma de espiritismo Certa vez ouvi um... Nilton Mendonça

Uma de espiritismo

Certa vez ouvi um relato de uma pessoa, num grupo de espiritismo onde conversavam sobre a dor de um ente querido desencarnado que ficou na terra, onde segundo alguns ao perceberem suas vidas sem evolução pessoal veem busca-la para o seu convivo espiritual.
Até que ponto isto é verdade? EU, não sei, só sei que umas poucas que conheci acabaram partindo para o primeiro plano (morreram) por não terem aceitado, ou se adaptado a nova vida sem o outro ente querido que acostumou-se a sua vida diária. Isso foi percebido por mim também por verem os mesmos chorosos, reclamando, saudosos e falando por diversas vezes que não se acostumariam sem o outro.
E foi nesse embalo que motivou mais este texto; observei um velho conhecido também morrer depois de certo tempo, e ficar entre aspas jogadas à margem da vida tristes e sofrendo muito pela falta neste, caso de sua devotada mãe. Dizem... Não sei. Apenas ouvi em conversas, que as mães teem predileções por alguns filhos. Ainda mais se esse filho lhe era companhia desde muito tempo onde abdicavam de uma vida conjugal pra se dedicarem a elas, cumplices do seu dia-a-dia. Dai vendo seus ninhos aflitos na terra com certeza pedindo para que venha busca-lo pro seu convívio, começam a rogar ao criador para que lhe conceda a graça do descanso e felicidade eterna.
Sou por natureza um observador, muitas vezes incompreendido, porem deixo aqui apenas meu relato de certo ou errado afinal aprendi que há na nossa vida apenas suposições e fatos, o resto é coisa da crença de cada um, cada ser. E que a paz esteja sempre em sua mente, ou quem sabem no seu coração.