Répteis, anfíbios e batráquios. Não... Marinho Guzman
Répteis, anfíbios e batráquios.
Não há muito a fazer nas longas madrugadas, a não ser dar vasão às reflexões lúbricas e filosóficas e eu não poderia perder a oportunidade de discorrer sobre cobras, sapos, pererecas, anfíbios e batráquios se lembrasse claramente a classificação das espécies.
Minha amiga Gisèle Marrese escreveu com propriedade que para escapar dos falsos príncipes o negócio é não beijar os sapos.
Pela colocação rápida e precisa, logo me veio à mente mulheres que beijam sapos e homens que veneram pererecas e as amigas venenosas que andam por aí roubando príncipes consortes, caçadores de viúvas e mocinhas ricas inocentes, essas uma espécie em extinção.
E como uma coisa leva à outra, mergulhei na ideia, de que alguém como eu, que comeu quase tudo na vida, inclusive rã, deveria dedicar algum tempo ao assunto.
Isso posto, bocejei, olhei para o relógio e resolvi deixar o assunto para outro dia porque daqui a pouco preciso começar mais uma jornada de trabalho e cobra que não anda não engole sapo.
Boa noite ou bom dia, porque vocês meus amigos, lendo tanta bobagem merecem toda a minha consideração.
Rsss...