Sem um discernimento interior aplicado,... Roger Araujo
Sem um discernimento interior aplicado, nós estamos sempre na berlinda dos erros e negligências em nossas decisões, escolhas e juízos que fazemos na vida. Se nos deixarmos levar por nossas emoções, afetos e impulsos, as consequências são mais desastrosas ainda. Nós tomamos decisões precipitadas, fazemos escolhas enganosas, fazemos juízos limitados e muitas vezes irresponsáveis de pessoas e situações. Nós corremos o risco de nos levar pelas aparências, pelo ouvi dizer e julgamos as pessoas pela casca e não pela essência. Falamos do que achamos e não de certezas. Transformamos ilusões em fatos e fazemos de nossas fantasias o impulsor de nossas escolhas e o elemento central de nossas conclusões. O caminho é ser menos impulsivo em tomar decisões, ser mais sensato e menos arrogante ao falar. Saber esperar. Saber ouvir e falar o essencial. Ter caridade ao julgar situações. Purificar a mente e os sentidos de fantasias recorrentes de nossos julgamentos e ilusões. Não tire conclusões precipitadas e nem caia nas garras dos "tribunais anônimos", onde todo mundo julga e condena todo mundo e quando se pergunta quem falou ninguém sabe. O sensato não tem pressa em tirar conclusões. Não fala do que não sabe. Não diz do que ouviu dizer. Não julga pelos critérios alheios. Não escolhe uma caminho que não sabe onde vai dar. E acima de tudo cuidemos de nossas ansiedades e de nossas paixões mal resolvidas para que elas não nós levem ao precipício.