"É tudo muito cinza, é tudo muito... Amanda Agra Azevedo
"É tudo muito cinza, é tudo muito pétreo. Muito escuro, muito obtuso, muito concreto. É pouca vida, pouca cor, pouco reflexo. Vivemos presos em um passado etéreo, com vidas prolixas de um futuro sussurro. Somos almas que se esbarram e não se olham, presas na patologia do cotidiano esmagador. Sem pausas para o café, sem abraços de fim de tarde. Não há tempo, não há interesse. É embriagador. Somos milhares de almas solitárias que se esbarram e não se olham…"