Um dia, deitado numa grama seca, não... Saulo Oliveira

Um dia, deitado numa grama seca, não conseguia me levantar. Minha voz não saia, meus toques não faziam barulhos e nem ruídos, vi a morte se aproximando, aquele seria meu fim, abri meus braços pronto para se levado. Uma pequena folha, que havia numa árvore, a árvore mais alta daquele vale, não havia morrido, estava verde. O vento forte a assoprou, foi tirada e o vento a levou até meu rosto, seus toques eram suaves, sua cor era apreciada. verde como a grama, clara como os meus sonhos e linda como o sorriso daquela garota. No seu primeiro toque em mim, libertou-me, fez me feliz, corri por aquelas gramas mortas e meu sorriso foi aberto, a minha liberdade havia chegado, o meu sonho havia sido realizado, era o meu ponto tão esperado. Cada toque, uma cor, o mundo para mim floresceu e a cor, a alegria voltou, um motivo chegou, uma alegria mudou e a minha vida, ganhou. Passo a passo, uma flor, uma cor, uma vida. Tudo naquele vale se ressuscitou através daquela folha, pois a sua cor não desistiu, lutou e tudo o que queria, ganhou. Hoje conto está história, da folha que me salvou, por causa de sua cor. Verde, esperança. Meu motivo chegou, você apareceu, me salvou, me alegrou, me fez viver, me fez ganhar, me fez sonhar e me deu, seu amor. Hoje eu cuido dele, pois esse era o sonho daquela folhinha que da sua cor, nunca se ausentou. Ela é você, minha esperança, meu amor, minha vida e minha paz. De todas as rosas, preferi uma folha, pois verde é a minha esperança e você é meu viver, minha vida, minha mulher. A minha poesia, prazer, eu sou seu poeta.