RELIGAÇÃO OU DESLIGAMENTO? Parem de... Ket Antonio

RELIGAÇÃO OU DESLIGAMENTO?

Parem de brigar por causa de religião!
Lúcifer também tem a sua religião, com a missão de causar contendas entre cristãos, quando a vaidade religiosa fala mais alto do que o amor. Você já imaginou pertencer, mesmo sem saber ou sem querer, à religião dele?
Reflita melhor, não sobre o que você aprende na sua religião (apesar de ser importante), e sim sobre como você utiliza o que aprende, para não cair na armadilha do seu real inimigo.
Sim, porque você fica aí questionando a fé do outro e o julgando segundo a sua religião, tornando-o seu inimigo, opositor ou um “concorrente” e nem se dá conta de que é isso mesmo o que Lúcifer quer que você pense e faça. Pois acima de seu objetivo de destruir famílias, está o seu prazer em destruí-las pela RELIGIÃO. Ah, nada é tão mais prazeroso pra ele que ver irmãos em Cristo brigando por Cristo, por doutrinas, por igrejas, por qualquer coisa que seja relacionado à fé. E o que era pra ser ‘unidade da fé’ passa a ser ‘inimigos da fé’.
Você ainda não se deu conta de que fé é acreditar no que não se pode ver nem comprovar? E que por conta disso a religião torna-se automaticamente falha, justamente porque é feita por homens? Você viu Deus face a face? Você conviveu pessoalmente com Jesus? Então você não viu nada mais que o outro a quem você julga... Fé, cada um tem a sua, existe também os que não têm, mas de que adianta falarmos em Deus de boca cheia e ter o coração vazio do amor Dele? Quanta hipocrisia...
A religião de Deus é o amor! Quanto mais vezes Jesus terá que vir à terra e morrer por nós, eternos desviados, para que você entenda isso? Sim, desviados! Atire a primeira pedra quem estiver sem pecado...
Enquanto você fica aí defendendo o seu pastor tal, o seu padre tal, e julgando o outro, Jesus (o verdadeiro e único pastor) olha lá de cima e pensa: Não entenderam nada! Mas tenha misericórdia deles Pai, pois eles não sabem o que fazem...
Enquanto você fica aí defendendo a igreja tal, a comunidade tal, a religião tal, e continua a julgar o outro, Deus (o verdadeiro e único pai) olha lá de cima e pensa: o que eu preciso fazer para abrir a visão deles com relação à verdadeira fé, ao verdadeiro amor?
Eu, que escrevo tudo isso, confesso que não sei ainda o que é a verdadeira fé e o verdadeiro amor... Mas a cada dia que passa, a cada problema que surge, a cada confronto que enfrento, a cada dificuldade que tenho, procuro me conscientizar de que vivo aqui e não lá, de que não sou melhor do que ninguém e nem vou ser, de que não sou Deus para julgar e nem Jesus para operar milagres ou redimir pecados, não tenho asas e nem auréola; porém sei que, vivendo a minha vida da melhor forma possível para mim e para os que me cercam, eu já estarei trilhando na metade do caminho certo (sendo bem otimista). E se eu chegar no final da minha jornada, tendo vivido da melhor forma, tendo feito o bem sem olhar a quem... Só Deus sabe o que vai acontecer... Não estou em negociação com Ele para me preocupar com isso...
Deus usa pessoas, lugares e coisas, das mais diversas formas, para nos tocar, nos chamar a atenção e nos focar a Ele. Afinal, Ele é Onipresente, Onisciente e Onipotente. Somos muito frágeis e pequenos para entender isso. No entanto, precisamos apenas compreender que somente Deus pode julgar e condenar, perdoar e converter seus filhos desviados. Quem somos nós para isso? Por acaso temos procuração de Deus para tais ações?
Não se iluda! E se você almeja estar com Deus na eternidade, se deseja merecer a salvação, saiba, primeiramente, que você não é melhor do que ninguém para isso (apenas tem pecados diferentes dos demais); e o principal: Jesus é quem pode te salvar, e não a sua querida religião.
Foquemos então no mestre da sabedoria e do amor, que é Jesus, e utilizemos a nossa religião (se é que temos uma) para nos tornar pessoas melhores e assim fazer valer os principais ensinamentos do Cristo, que são: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Ele venceu o mundo e nos aconselhou a ter bom ânimo para vencê-lo também.
Preocupemo-nos essencialmente com o hoje, o agora, e com os feitos do nosso ‘eu’ no momento presente... Não para merecermos o céu que ainda não temos, mas sim para fazermos dentro de nós e a nossa volta o céu que gostaríamos de viver.
Se assumirmos, de todo coração, que somos fracos e falhos, Deus nos fará fortes. Se tratarmos o outro com o mesmo amor e compreensão que Jesus nos tratou e ainda nos trata, Deus nos fará repletos de amor, paz e comunhão. Pois não há benção melhor do que estas...
Enfim, a nossa religião é de fato uma religação ou é um desligamento?