Tenho saudade de quando vencer era... Borba
Tenho saudade de quando vencer
era apenas rotina
o sucesso não vinha
com o trabalho
apenas sobrevinha.
O fracasso era desconhecido
E nem sonhava pesar minha
consciência.
A impotência acumulada nos fatos
A incerteza de minha capacidade
Me faz refletir "será eu capaz?"
O narcisista
caiu do cavalo
E pelos cantos,
Entre trancos e barrancos
tenta se reerguer
Não sabe mais se é capaz
A queda não foi simplesmente
A exemplificação de alguma lei de Newton
Algo mais agiu sobre ela
Uma força desconhecida
Auxilia na não levantada.
No fundo algo o diz que é capaz
Só que o momento é de insegurança
Uma hora vai passar.
Tem que passar . . .