Com brinco na orelha, Brinco de ser do... Aldo Teixeira
Com brinco na orelha,
Brinco de ser do avesso.
Mas tão comum que só,
Do avesso não sou mais.
Tão igual a tais rapazes,
Fazer diferente, contra o que já é.
Ah! Tanta confusão
Que nem sei onde estão minha certezas,
Se é que são minhas.
É como não comer galinhas
Sem saber a razão.
Seguidores.
Quantos tropeços terão de sofrer para entender?
Padecer até que a morte vos ou te pare!
Vestindo mascaras,
Brincando de bocas e caras.
Custa caro meu caro.
Meu carro que nem quero ter,
Aliás, nem tenho.
É desdenho, mas não quero comprar.
Aperte para cabe-lo em seu bolso,
Alerte para cabelo em seu bolo.
Tolo!
Quem sou eu pra julgar seu brinco?
Se também sei brincar.