E hoje no meu quarto, me tranquei no... Eduardo Barcelos
E hoje no meu quarto, me tranquei no frio da solidão. Perdido no escuro sem saber o que fazer; tentei entender, procurando saber o que eu tinha feito para você ter me apunhalado pelas costas. O sono não vinha, e vaguei acordado buscando respostas para as mil perguntas que surgiam em minha mente; Por que você mente? Como pode ser tão descrente? Não vê que isso é deprimente?... Não entendo e creio que nunca entenderei. Num determinado momento não aguentei e me desesperei, então gritei no mais alto nível que pude: “EU TE ODEIO!” Essa pequena frase possuiu uma dor inimaginável, que senti cada letra me rasgando por dentro, queimando do meu coração até a garganta tudo o que eu sentia por você, desejei ver as cinzas do nosso amor saindo pela minha boca, como um vômito perturbado e doloroso de uma pessoa inocente; saudável, que você destruiu como uma doença sem cura.
A dor era tão imensa que mal percebi que repetia sem para “EU TE ODEIO!".