E em meio às incoerentes linhas dessa... Simone Resende
E em meio às incoerentes linhas dessa vida desordenada vou caminhando me contorcendo entre mais espinhos que flores...
Atiro-me ao primeiro choro, me arrisco ao primeiro soluço, me reviro na cama à procura de algo que nunca tive ou esqueci que tive ou quem sabe tenho e não sei conviver com tal.
Entrego-me a primeira música, sem abreviações me faço completa e pergunto a mim mesma que negócio é esse de ficar assim sempre nessa melancolia de doer. Aonde ando que não me encontro?
Mais um dia à procura de mim mesma nos estreitos vãos da vida.