Vi da vidraça, Vida vi praça. Vivendo... Aldo Teixeira
Vi da vidraça,
Vida vi praça.
Vivendo de graça
Morando com traças
Esquecido me fui.
Faltando peças
Como nessas
Garças de jardins
Aliás,
Não voo mais.
Não vou mais.
Esses encorajados
Encorujados,
Que vira e mexe
Revira e remexe
Me fazem de condenado,
De poeta mal falado.
A mão que aponta
Volta sempre três pontas
Para o próprio nariz.
Nesse momento migratório,
Hora penso no velório
Outrora no senatório.
Mas vida se passa!