O gesto vive, e dependendo de como,... Flavia Santiago
O gesto vive, e dependendo de como, sobrevive, quando na sua invariabilidade se expõe sem perceber, no final das contas, o que não se quer. Deve ser sempre cauteloso, inteligente e verdadeiro, entretanto, domínios mal entendidos criam propriedade sobre ele. Não somos maquinas previamente programadas, e sim um envoltório nuclear de gestos que ecoam resultados. O ato ensina e a teoria amedronta ou passa despercebida. Somos corpos dominados por entendimento: experiências que nos influenciam. As interpretações dos gestos criam expectativas. Mas o que se pode esperar da individualidade mutável de cada ser? Infinitas desordens, é claro, assim não é de se surpreender o motivo real do balanço da vida, pois cada um é feliz com aquilo que se espera obter. Mas nada terá êxito se o foco estiver nos gestos dos outros, pois, é o nosso próprio equilíbrio de gestos que nos traz o equilíbrio de nossas emoções.