Às vezes o sentido é não fazer... Carla Lopes Cah
Às vezes o sentido é não fazer sentido.
Existem vários sentidos de felicidade, porém todos eles acabam, mesmo que em nosso esquecimento, porque não é felicidade em si tudo aquilo que desejamos. Há sentido que simplesmente, não faz sentido!
Não existe encaixe, talvez pela luta constante de querermos tudo do nosso jeitinho, procuramos sentido em tudo e com isto acabamos não sentindo o gosto pleno desta tal felicidade!
Queremos intensidade em tudo, e acreditamos que damos intensidade também!
Mas as coisas e os sentimentos bons não parecem ser tão intensos como a raiva, pois permitimos que ela se apodere vez por outra, de nossos pensamentos e até ações.
Temos uma frase que diz o seguinte: A vida é muito curta para arrependimentos.
Faz sentido?! Rsrs
Perguntas que existem em não calar:
É a intensidade que faz sentido as coisas e sentimentos?
Ou é o sentido das coisas que trazem a intensidade?
Ou não precisa ter intensidade para fazer sentido e se faz sentido, para que ser intenso?
Na minha visão tudo é muito particular, em um mundo de experiências coletivas.
Podemos ver isto nas redes sociais, nas fofocas e até mesmo WhatsApp. Rsrs
Para mim o fazer sentindo traz um conforto imensurável para nossa espécie. Temos dentro de nós uma sordidez que vive buscando uma verdade construída por fatos nem sempre contundente... O sentindo traz ainda, a aliança para o “medo” confinado, que suspeita das narrativas, dos personagens, e das expectativas, que olha para cenário como um critico duvidoso, um gato escaldado ou um roedor infame de nossas certezas.
Estamos inafiançáveis dentro das nossas prisões quando algo não nós faz sentido.
Sentir é fazer, realmente, a experimentação dos sentidos!
Carla Lopes