Numa manhã qualquer, uma borboletinha... Andre Saut
Numa manhã qualquer, uma borboletinha planava em um pequeno jardim, mas que ao seu entender, era uma majestosa floresta, com árvores imensas e plantas colossais. Para descansar então de sua aventura matinal, pousou, pousou tão perto de uma flor que não a enxergou. Repousando ficou até suas asas tomarem folego e assim voou novamente e, enquanto se afastava, a brisa trouxe um aroma maravilhoso aos seus sentidos, olhou para trás e viu a flor linda que não havia notado e, por esta razão a estava abandonando. Às vezes precisamos nos afastar para podermos olhar e enxergar o que pode nos fazer feliz mas que por estar tão perto não sentimos, não valorizamos e nos afastamos até estarmos tão longe que só vai nos restar enxergar a saudade.