Eu poderia escolher, ou afundava em... mourinha
Eu poderia escolher, ou afundava em tormento numa tarde cálida cingida de juízos falidos ou lavava a alma num banho demoradamente glacial. Optei pela segunda hipótese. Sabia que nenhuma delas cessaria meu infortúnio interior , mas me sentiria mais limpa se escolhesse o banho . E assim o fiz. Naquele espaço de 2,21 x 1,25 eu esquadrinhava uma solução.
A salmoura de lagrimas fazia a assepsia nos ferimentos da alma. O amor encontrava-se infeccionado... Era evidente que não cicatrizaria nunca.