Desequilíbrio. Há uma sensação... Marinho Guzman
Desequilíbrio.
Há uma sensação inquietante de desequilíbrio de forças pairando no país.
Impotentes, vemos os desmandos dos poderosos e apaniguados do poder publico tripudiar direitos básicos como saúde, educação e segurança, entre outros.
A Justiça que tarda e por isso falha, pune os menos favorecidos que têm pouco ou nenhum acesso aos bons advogados, os que conseguem, mercê de falhas em leis mal feitas, a rapidez das liminares muitas vezes injustas ou imerecidas ou a postergação de direitos líquidos e certos.
Criaram-se em todos os escalões da administração pública, balcões de negócios em vários níveis e ao dar poder a criminosos concursados ou “de confiança”, travestidos de fiscais e autoridades ainda maiores, criam-se dificuldades para vender facilidades.
Os políticos criminosos querem ser tratados como beneficiários de garantias individuais e políticas que não merecem nem nunca tiveram e quem batalha por isso são os seus chefes, os verdadeiros mandantes.