As asas de um sonho Segundo as... Pablo de Paula Bravin
As asas de um sonho
Segundo as benignidades de seu coração e total benevolência de seu ser, eu imploro-te: olhe para mim...
Seu sorriso inebria meu coração e me faz suspirar pelos momentos vividos contigo, ao mesmo tempo em que eu me lembro das noites estelares e dos passos serenos que tu davas em minha direção...
Sua formosura inigualável, tal qual a imagem de uma escultura imponente e de luz tênue me fazem, incessantemente, prantear por minha alma estar longe da tua...
Tua presença deixava aquele lugar embriagado de harmonia e esperança, uma esperança semelhante a da rosa vermelha que floresce esperando viver por 1000 anos sem perder um fio de beleza sequer...
Eis a minha dama, de lábios coloridos e pele branca semelhante ao linho finíssimo, tal qual a neve que cai do céu estrelado do amanhã...
Estando contigo mergulho em um paraíso de fantasias incontáveis, impossíveis de enumerar, e, em meio a esse oásis invisível, perco a noção entre loucura e realidade, e é nesse momento que descubro a essência do amor, e essa essência não vem de outro lugar a não ser de ti, minha dama de olhos cintilantes...
Oh anja da ternura, abra as suas asas, sublimes e macias, e me carregue para além do infinito, onde nos transformaremos eternamente em pó de estrelas, para sempre resplandecentes...