"O raso, o comum, não nos satisfaz... Maira

"O raso, o comum, não nos satisfaz mais e por isso, apesar de estarmos acostumados a conviver com a banalidade, nosso sensor interno nos avisa, constantemente, que é tempo de ir mais a fundo.
As relações individuais e sociais precisam de uma revisão. A análise começa com o que está bem na nossa frente e deve estender-se pelo coletivo, incluindo o profissional, o familiar, o político, o planetário.
É tempo de exigir mais de si mesmo e dos outros, obviamente, mantendo a doçura necessária para que nossos iguais nos acompanhem.
Não é com força ou com agressividade, nem com revolta e com mau-humor e sim, com nosso coração exposto, ao ponto de colocarmos diante do outro, a demanda do momento: aprofundar, dar mais de si, correr mais um metro e mais rápido! Precisamos agir e já!
O que sentimos é inquietação. O que nos perguntamos, muito sutilmente, é: "Estou fazendo tudo o que posso? Estou acomodado e aguardando? O que estou esperando para começar? Por que não faço de uma vez, o que me propus? De quem mais depende, a não ser de mim? Posso mudar? Posso modificar, ainda mais?"
E é até provável que o mundo não mude com nossas pequenas ações. a palavra certa para seu companheiro não altera todo o modo dele pensar. a moeda que você entrega para o menino no farol não resolve a fome que ele sente, muito menos a fome de todos os outros.
A solução que você propõe para um problema coletivo, pode nem ser ouvida, mas diante de todas as probabilidades, uma coisa, a mais importante, acontece: você muda quando se coloca proativamente diante dos fatos. "