SONETO DE UM AMOR PROIBIDO Eis que não... Verônica Miyake
SONETO DE UM AMOR PROIBIDO
Eis que não posso estar longe de ti
Tu que tocaste tão fundo minh’alma
Quando te vi tanta dor pressenti...
Fui qual cigana lendo minha palma.
Eis que todos os erros repeti
E nas noites já não encontro a calma
Pois teu toque (proibido) consenti
E só ele, agora, é que me acalma
Oh, meu doce amor, como me invades
Só teu é agora o meu pensamento
E só por ti choro todas as tardes
Pararia o mundo por um momento
Mas basta, amor, apenas que me guardes
E serei eu (prometo) o teu alento.