Amar verbo conjugado EU amo. Amo... Laécio Malta
Amar verbo conjugado
EU amo. Amo intensamente,
Que até Vênus descontente
Deseja ter o meu mesmo amar.
Já amei, torno amar, me decepciono, mas depois amo de novo.
Talvez eu pudesse não amar, mas amar é coisa boa e por isso continuo a amar.
O amor uma vez descoberto, permanece sempre desperto.
TU amas? Não sei
Mas, bem que poderias amar, me amar, nos amarmos.
E assim nos encontrarmos e
Compartilharmos o mesmo amar
Talvez tu pudesses não amar, mas descobrirás que amar é coisa boa e por isso não permanecerás no “não” amar.
ELE ama. Isso é o que dizem!
Saberás o que se passa em corações insondáveis?
Ah! O Amor é sempre oculto
Mas, às vezes põe-se a revelar.
Talvez ele ame, ou não, mas amar é coisa boa e por isso um dia ele o revelará.
NÓS amamos. Amamos?
Deixamos de amar, ou permanecemos no Amor?
Amaríamos mais se pudéssemos, ou deixaríamos de amar se também pudéssemos.
Talvez nós deixemos de amar, mas amar é coisa boa e por isso continuaremos a amar enquanto pudermos.
VÓS amais. Afirmaram...
Não posso afirmar que amais
Pois, ainda que ames, não terei a certeza desse amar
Nem sua intensidade, nem sua imensidão
Talvez vós amais, mas amar é coisa boa e um dia, me permitirás conhecer o teu amar.
ELES amam. E por que não poderiam?
Pelo contrário, devem
Amar constantemente, em corpo, alma e mente
E no Amor se enveredar eternamente
Talvez se EU, TU, ELE, NÓS, VÓS e ELES, descobrirem que amar é coisa boa, o amor se apaixone, e também com o mesmo amar, venha conjugar-se a gente.