Invídia Estou tão longe, Longe dos... Maria da Penha Boina
Invídia
Estou tão longe,
Longe dos espíritos maus
Mas, que possuem uma fúria de bestas,
Que ecoam sons a esgoelar.
Esbravejam o meu nome
Na esperança de secá-lo
Com um amor de inveja
Prestes a lhes trucidar.
Não, não mereço tanto amor assim,
Não mereço que vivam a mim,
Não se degolem ainda
A hora não se faz.
Sei que sou este mal necessário
Que suplanta os desejos
Alimentando ódios
Nas meninas dos olhos.
É sofrimento que abunda
Nos sorrateiros
Que não possuem espírito próprio
Desejando ser a mim, por inteiros.
Ainda hão de se enganar,
Competir com a minha valente alma
Requer hercúleo esforço, e o meu espírito,
Não lhes irão encarnar.