Janelas da alma O que se vê de olhos... Luiz Nascimento
Janelas da alma
O que se vê de olhos abertos, não se compara ao que se vê de olhos fechados.
De olhos abertos, vejo coisas boas e, ruins
De olhos fechados tenho o poder de escolher o que desejo ver
Fecho os olhos e consigo ver que o mundo é maior do que parece,
Consigo andar por lugares que nunca imaginei que conheceria
Consigo ver minhas dificuldades, menores do que se apresentam
Consigo voltar no tempo, todas as vezes que sentir saudades
Consigo trazer pra perto, pessoas que partiram
Fecho os olhos e as janelas se abrem me possibilitando enxergar grandes possibilidades
Os ferrolhos das portas rangem ao abrir, para chamar minha atenção a coisas boas que estão do outro lado.
Do lado de cá, de olhos abertos, sinto-me preso a uma realidade que me consome aos poucos,
Do outro lado, de olhos fechados, sinto que sou livre para ousar coisas grandes,
Do lado de cá, sinto-me refém das circunstâncias,
Do outro lado, sou o senhor do meu destino.
O meu grande desafio... A minha maior conquista...
É enxergar de olhos abertos o que tanto almejo quando fecho os olhos.