Oh destino que trago da fonte pura,... IsabelRibeiroFonseca
Oh destino que
trago da fonte pura,
estrela do fogo que,
arde da minha revolta
estende as tuas mãos,
que dou-te a minha alma,
livre, seca, pura, orgulho ferido.
Não entendo os silêncios,
que tu fazes comigo,
vazios,sentidos,magoados,
adivinhas sempre aquilo
que eu não digo,
apesar disso continuo
a querer ficar contigo!
A transparência do orvalho,
a frescura do silêncio,
das noites estreladas,
da brisa do vento a bater nas oliveiras,
ouço os meus segredos no gemer,
das águas que correm entre os choupos!