ME OLHAS, ME JULGAS E ME ACUSAS Me olhas... Samuel Duarte
ME OLHAS, ME JULGAS E ME ACUSAS
Me olhas e me acusas
De ter te roubado a paz,
De ter ocupado teus pensamentos e teus sonhos,
De ter te feito refém do próprio coração.
Me olhas e me julgas
Como causador de tua insônia,
Como uma droga que te causa dependência,
Como o motivo da tua distância do presente.
Me olhas, me acusas e me julgas
Sem me dar a chance da defesa;
Me acusas sem saber que quero ser tua paz,
Me acusas sem saber que tu és meus sonhos,
Me acusas sem saber que sou refém do teu coração.
Me olhas, me acusas e me julgas
Sem me dar a chance da defesa;
Me julgas sem saber que és todas as minhas noites,
Me julgas sem saber que sou dependente de ti,
Me julgas sem saber que quero ser teu presente.
Somos julgados por nos amarmos silenciosamente.