Discutíamos, academicamente é claro,... Luiselza Pinto
Discutíamos, academicamente é claro, sobre felicidade e paz... E nem mesmo sei se você pode concordar comigo quando eu digo que a felicidade deve ser, ou do mesmo tamanho da paz, se esta for plena, ou maior que ela, acaso a tranquilidade não seja completa. A felicidade assim, se tem a influência de um estado de serenidade, não pode ser condicionada a nada além do intrínseco de si mesma. E você me pergunta como é isso... Por céus! O universo, mundo, mares não foram feitos para nos satisfazer, inclusive naquilo que nem sabemos como, onde, quando e por que soa o querer de tantas (im)possibilidades que não nos cabem. As terras humanas podem estar em guerra e, ainda que não façamos parte da querela, estilhaços podem nos chegar e tirar a quietude do sono ou da vigília. Se estivermos num ambiente e entre pessoas 100% em paz, isso se reverterá ao nosso momento. Do contrário, havemos de pagar um certo ônus: O de ativar nossas defesas e alertas, numa atenção que representa consumir energias. Ao nascer, pode o ser humano convergir para a felicidade incondicional e completa. E ninguém deve perder a alegria pelo navegar, algumas vezes obrigatório, em águas turbulentas, sejam suas ou estrangeiras. E por que começamos essa discussão? Porque, no sempre em que penso em você, imagino que uma felicidade infinita pode ser elevada ao infinito; mas a paz completa está muito distante das suas paredes.