“Então é isso, eu te amo. Pode... Eduarda Pinheiro
“Então é isso, eu te amo. Pode parecer loucura, idiotice, burrice.. ou talvez não apenas pareça, mas sim, seja tudo isso. Mas e daí, o que eu posso fazer? Já foi, já aconteceu, eu tô idiotamente apaixonada por você e não posso fazer nada pra mudar isso, e olha que eu queria, ah, como eu queria mudar isso que sinto. Não queria precisar falar contigo pra me sentir bem.. Não queria nada desse clichê todo, desses sorrisos bobos, nada disso cara. Mas o que é meu querer contra esse amor? Contra esse teu sorriso lindo, contra tudo o que me faz sentir quando está por perto? Eu sabia, desde o começo sentia que, eu não deveria me aproximar de você, era algo ruim, não parecia, mas era, ou ao menos seria, algum dia sim seria algo ruim, péssimo, teria dor, eu previa tudo isso e mesmo assim continuei, me aproximei de você o máximo que pude. Eu sou idiota, pode dizer, pode rir, pode fazer o que quiser, eu sei, mereço. Sabia que não devia e mesmo assim fui, sabia o certo e mesmo assim, como sempre fui pro errado. É como se, fosse pra frear e eu acelerei, era pra gostar e eu amei. Bom, não era pra gostar, não era pra se apegar, não era nem pra se aproximar, mas eu sou teimosa cara, sempre gostei do errado, e você, de longe, é o mais errado que existe. E eu amo esse teu errado, não só o errado, droga, amo tudo. Amo você por completo. Tua barba mal feita que roça meu rosto quando vai me beijar, o teu perfume fortíssimo que fica em minha roupa quando tu me abraça, o teu sorriso, que pelo amor de Deus, não preciso nem falar o efeito que ele tem sobre mim, não é? Na verdade eu não preciso descrever nem escrever nada, nem teu sorriso, tua barba, teu beijo, muito menos meu amor. Eu não deveria fazer nada disso, mas como sempre, faço o que não devo e acabo sempre na mesma, bêbada, no mesmo bar, com os mesmo amigos e com a cara quebrada, pelo mesmo motivo de sempre, você.”