Nem mesmo preso pelas mãos e pelas... Carlos Vitor dos Santos...
Nem mesmo preso pelas mãos e pelas minhas pernas e pés, amarrados, foram suficientes para deixar de esboçar um sorriso escondido enquanto o senhor do engenho teimava em gritar e a marcar em minhas costas o seu destempero e a sua brutal ignorância. Já percebia as mãos daquela linda mulher que começara a puxar meu espírito para o alto, desprendendo-me daquele corpo mal tratado, fétido e queimado pelo sol dos dias passados. Nem mesmo as pesadas correntes puderam me segurar mais ali...