– Está também em nosso mundo? –... Lil Magico

– Está também em nosso mundo? – perguntou Edmundo. – Estou. Mas tenho outro nome. Têm de aprender a conhecer-me por esse nome. Foi por isso que os levei a Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham a conhecer-me melhor.


Seja tratado como um animal burro por muito tempo, e é isso que você vira.


Nenhuma alta sabedoria pode ser atingida sem uma dose de sacrifício.

Eu

Fui eu o leão que o forçou a encontrar-se com Aravis. Fui eu o gato que o consolou na casa dos mortos. Fui eu o leão que espantou os chacais para que você dormisse. Fui eu o leão que assustou os cavalos a fim de que chegassem a tempo de avisar o rei Luna. E fui eu o leão que empurrou para a praia a canoa em que você dormia, uma criança quase morta, para que um homem, acordado à meia-noite, o acolhesse.


Em todos os mundos há um caminho para o meu país – falou o Cordeiro. E, enquanto ele falava, sua brancura de neve transformou-se em ouro quente, modificando-se também sua forma. E ali estava o próprio Aslam, erguendo-se acima deles e irradiando luz de sua juba.


Estou contando a sua história, não a dela. A cada um só conto a história que lhe pertence.

Lágrimas


Eram lágrimas tão grandes e tão brilhantes, comparadas às de Digory, que por um instante sentiu que o Leão sofria por sua mãe mais do que ele próprio. – Meu filho, meu filho, eu sei. A dor é grande. Só você e eu nesta terra sabemos disso. Sejamos compassivos um com o outro.


Se você tivesse visto e ouvido aquilo, como Digory, teria tido a certeza de que eram as estrelas que estavam cantando e que fora a primeira Voz, a voz profunda, que as fizera aparecer e cantar.