“A esperança que vive em mim”... Paulo Boaventura
A esperança que vive em mim
Não temos tempo para conversar, bem que gostaria tanto...
Não tivemos tempo para nos entender, pois só sabemos dizer que não servimos um para outro.
Nos encontramos por acaso, em algum lugar da cidade.
Você sempre sorrindo, e eu serio.
Você com seus amigos e eu com os meus.
Trocamos olhares, sorrimos um para o outro.
Não tivemos a mínima ideia, que poderíamos ter casado.
E simplesmente isso não aconteceu, pois fomos egoístas, ao tal ponto de não encarar, á realidade de nossos corações.
Fomos apaixonados e ainda somos, um pelo outro.
Isso... Pode-se mentir?
Passou-se o tempo e isso perdura, dentro de nos.
Como uma paixão que não se inflamou.
Entender isso, para muitos é complicado, mais para nós...
Não!
O tempo passa e nos encontramos, novamente.
Parece um filme que já foi visto, mais com outra aparecia.
Porque isso? Nos perguntamos.
Outrora, foi visto que simplesmente, não havíamos vivenciado tudo o que queríamos.
Mais porque? Por que não permitimos?
Porque nosso país, é mais preconceituoso, do que nos mesmos?
São muitas questões...
E o que me dói tantas e tantas vezes, é por que EU, tenho que suportar essa benditas questões?
Não creio que o meu fim, será ficar sozinho, e triste.
Já pensei que e repensei que ao teu lado era o meu lugar.
Mais acreditar nisso, talvez seja somente para mim, uma possível esperança.
Esperança de quê?
Esperança de amar, uma pessoa até nas horas impossíveis de suportar alguém.
Esperança de construir uma vida plena de paz, e amor.
Esperança de viver com simplicidade.
Esperança de Amar e saber que és Amado.
Esperança de não trair, pois, se sabe que á alguém, á tua espera.
Esperança de ter alguém com quem contar, na dor, na tristeza...
Esperança de saber que á melhor coisa do mundo, é ter escrito esta carta.
A ti meu eterno amor...
22 fevereiro 2007