Ficaríamos a eternidade, ponderaríamos... André Anlub
Ficaríamos a eternidade, ponderaríamos em múltiplos dialetos, em esperanto ou mimica, canto do anjos ou sinais de fumaça, em puras línguas e raças, dos baldios ou espertos, até além da imortalidade. Mas salivas não seriam gastas à toa, expondo as qualidades extremas, da força da inteligência, o poder do ventre e da cria, ecoando ao vento e ao sempre. A voz que nunca é pendente, nesse momento presente, agarra a unhas e dentes, o direito de expor ao planeta o que das mulheres pertence.