Conflito... Foi-me dado o dever, o... Eduardo cezário

Conflito... Foi-me dado o dever, o entusiasmo, o problema, o desatar do laço. A saudade, o teu abraço, o drama, o meu juízo, o choro, a caminhada, a risada da loucura! Foi-me dada à confiança, a desconfiança, mas a relação... Nossa relação, nossa aliança foi quebrada, o carinho que parece briga, tem briga que aparece pra trazer sorriso, do riso fez-se lágrima, e a incumbência foi-me dada.
Segurei forte a porta, de tão intimado dei resposta, escorria na face a ira, de não ter escrito a lira que me foi imposta. Quando eu caí em desespero, toda a intensidade do pulsar de minhas veias, as insanidades de hoje, de ontem... Se meus sentimentos outrora, é que sou humano e insensato, por vezes incapaz de distinguir o que me corrompe.
(Pausa do leitor)
Mas... Uma voz doce, uma força, convidou-me a nascer. No princípio de uma noite, e devaneando entre a vida o deleite!
Daí... Fui dar-me com o outro, aquele outro lado da vida, onde o ponto do tecido é aberto, e mantém submerso o que é puro, desfrutar... o que é novo, o nosso reencontro, o rosto que vi a tanto tempo naqueles conflitos, era desconhecidos.
O suor que escorreu em meus braços, entregou e entreguei-me ao amor, ao nosso amor que já não para, sinto esse sentimento só crescer, é o que há de mais belo, a sensação de por vezes retornar o que há de mais prazeroso, nem os lençóis, nem os ventos, nem os abraços, nem as nossas brigas, nem o pêndulo do nosso relacionamento, não são sempre perfeitos, como eu e você...
Mas o nosso coração nos diz que o nosso sentimento é mais puro é singelo, que fomos feito um para o outro, és minha vida, és o meu grande amor!