Lá estava, Sem sombra, sem sonhos, Em... Pablo Gabriel Ribeiro...
Lá estava,
Sem sombra, sem sonhos,
Em meio à madrugada
Perambulando pelas calçadas!
Um bêbado, um sonhador,
Que vive morrendo por amor
Tropeçando nas muitas palavras?
Que gritando balbuciava
Hora bem, hora mal,
Sem um destino, sem um ponto final.
Sua cara amarrada passava,
Assim, devagar, como a madrugada!
Escorando-se pelos bancos e escadas
Meio acordado sonhava,
Que tudo aquilo não passava
De uma bebedeira desgraçada!
E no raiar do sol, mesmo sem saber,
Estaria novamente em sua casa.