Não Sabemos Tudo no inconsciente de... Vander Castro
Não Sabemos
Tudo no inconsciente de cada um
Revela oque é puro e transcende o medo
Temo hoje as coisas banais que existem
Na minha consciência, se tenho ainda consciência alguma.
Abro os braços como Cristo ou como um deus
Mas, não protejo a mim.Não protejo ninguém
Em um fardo leve abrindo gavetas de culpa
Culpando o certo, sem saber oque é errado
Regando quela velha arvore dos frutos de loucura
Na minha inocência, nesse flagrante de ser culpado.
Na realidade, no escuro fundo e sujo de nós mesmos
Não sabemos oque somos, oque queremos e onde iremos.
Rasgo os planos e esqueço os sonhos
Nunca vai mudar ... E o azul continua rodando.
Entre a desgraça, a pobreza e os navios que trazem guerra
Não sou puro, ninguém é puro.
Oque é ser puro?
A esperança miserável que habita esse rebanho de burros
Que escorre, evapora e morre
A cada nova fonte que seca.
A luz quente e amarela
Hoje ainda é nomeada como um bem de todos
Seca o verde e se esconde
Enquanto assiste sermos comidos vivos.