Do Mesmo Modo Que Vem se Vai, Quanto... Insanidade Lírica

Do Mesmo Modo Que Vem se Vai,
Quanto mais se Tem Se Esvai, Degeneras
O que tu Mesmo Pregas, Tu Mesmo trai
incógnita Que se Abstrai, Logo a mascara Cai,
Hipócrita ao ensinamentos de quem chamas de Pai
Inevitável, Um dia Morreras e Se Teu Pai Existir
O que dirás?, Se Calara e Inevitavelmente Pensaras
Que tudo Que Somou Hoje Apenas subtrai
Palmeai Teu Fim, de nada adiantaras,
Da Ganancia Nada se Leva Só se Extrai
Se Una aos Loucos, Dai aos Poucos, Não aos Porcos,
a maldade que se planta e a tristeza que se atrai
Focos Sem Direção, Almas Vazias em Corpos
quiromancia enxerga Paginas em Branco, Vidas em Locus
Normalidade em copos, quebra teu Próprio Espelho
esse e o Foco De uma Mente Normal em Ação, Caída em Desespero
Ao lembrar de que a Vida e Curta, e que dela nada se leva
te faz enxergar que o que juntas Apenas Te Cega
Valor, espíritos não se alimentam com pedras ou metais,
Apenas Tua Carne Sossega com os Costumes Normais
Vícios, Apenas Inicio, teus meios te levarão ao fim, e disso não fugirás
Aceita teu Medo, Afirma Tua Covardia, Agora Corre e grita socorro
Articula, Finge e Sonega, mas a morte não aceita Suborno
Minhas Visitas ao Céu, Minhas Passagens Pelo Inferno
Retratadas em Forma de Textos em Folhas de Caderno
Me Fizeram Louco, Mais Agradeço por Não ser Normal
ser anárquico Literal, Poeta radical e Não Me Flagelar Por tão Pouco.