Não sou uma mulher que escreve, sou a... Maria Carolina Araujo
Não sou uma mulher que escreve, sou a escrita em mulher. Sou papel e caneta, palavras que combinam. Sou desabafo, história, romance e piada. Sou a personagem principal, às vezes a mocinha outra hora a vilã, mas que de vez em quando se vê como coadjuvante. Sou o livro preferido de alguém e um daqueles que ficam escondidos no armário de outra pessoa. Sou clássica e moderna. Sou fácil de ser lida, basta querer me comprar. Mas sou titular único, perdido pelo mundo, passando por diversas vitrines e prateleiras, até o dia em que serei livro de cabeceira de alguém. Para ser lido um pouquinho todo dia, pelo tempo que for necessário.