O tempo modifica todas as coisas e... Joab César
O tempo modifica todas as coisas e consequentemente as pessoas com “passar” lento a aos olhos humanos e as pessoas não escapam das modificações do tempo. Somos capazes de mudar profundamente nosso ser com este “passar”, pessoas surgem, novas experiências são proporcionadas, lugares diferentes, novos hábitos e muitas vezes estas coisas “novas” são apenas desculpas para que possamos nos tronar na aquilo que sempre desejamos, construindo reinos de lama, entretanto, se um dia quisermos ter construções sólidas e inabaláveis não devemos perder nossa essência. Hábitos, crenças e ideologias novas são aceitáveis como processo natural de evolução humana. Mas deixar de amar coisas e/ou pessoas que sempre foram importantes na construção de nosso ser é algo inconcebível. Este amor que nos construiu é algo que sempre levamos em nosso intimo. Algumas vezes criamos amaduras poderosas para não deixarmos transparecer o quanto as vivências de outrora são importantes. Por orgulho somos capazes de tentar negar o amor entranhado em nosso ser, mas nunca capazes de esquecê-lo ou deixa-lo de amar. Ao contrario do que muitos pensam o amor não vem junto com a dor. Ele anda ao lado das fraquezas humanas e de nossas más inclinações, precisamos evoluir e deixar o amor amar e ser amado para que dores não surjam. Quando falamos de amor geralmente estamos pesando em alguém que possamos viver o resto da vida, formar uma família, viver a velhice juntos e sermos felizes para sempre, entretanto, esse é o maior erro de nossas vidas. Quando pensarmos em amor temos que vislumbrar o amor de nossos familiares, amigos, o amor ao próximo, amor a natureza, amor as artes e principalmente o amor próprio. Não seremos capazes de amar e muito menos de dar amor sem antes conseguir o amor próprio e amar todos e tudo aqui sempre nos amou. Lembrando que para amar todos e tudo aquilo que sempre nos amou não é necessário se humilhar rastejando, fazer conjurações publicas de amor, atos exagerados, falar a todo tem que ama e nem sair perambulando distribuído flores. O ato de amar é algo simples, singelo, discreto e maravilhoso, não necessita de ser anunciado, pois já possui maestria e beleza encantadora por ele mesmo.